Um paciente de sessenta e três anos de idade, diagnosticado com diabetes melito havia quinze anos, compareceu ao ambulatório para uma avaliação de rotina. O exame físico revelou peso corporal de 93 kg, altura de 1,65 m, IMC de 34,2 kg/m2, circunferência abdominal de 100 cm, PA de 138 mmHg × 88 mmHg (obtida pela média de três medidas, realizadas com o paciente sentado) e frequência cardíaca de 72 bpm. Nesse exame, não foram detectadas outras alterações relevantes. Os exames complementares evidenciaram sódio plasmático = 140 mEq/L, potássio sérico = 5,1 mEq/L, depuração endógena de creatinina de 24 horas = 40 mL/min/1,73 m2, microalbuminúria = 198 mg/dL (24h), colesterol total = 152 mg/dL, fração HDL do colesterol = 32 mg/dL, fração LDL do colesterol = 82 mg/dL, triglicerídios = 161 mg/dL, glicemia de jejum = 127 mg/dL e hemoglobina glicada (A1C) = 7,5%. O exame sumário de urina (EAS) mostrou traços de proteína; o hemograma e os demais exames bioquímicos e de função tireoidiana estavam dentro dos limites da normalidade, considerando-se o gênero e a idade do paciente.
Com base no caso clínico acima, julgue os itens a seguir.
Os distúrbios do metabolismo mineral que acompanham a doença renal crônica estão associados à piora da qualidade de vida dos pacientes portadores da doença em questão, mas não à taxa de mortalidade a ela associada.