A lógica formal representa as afirmações que os indivíduos fazem em linguagem do cotidiano para apresentar fatos e se comunicar. Uma proposição é uma sentença que pode ser julgada como verdadeira (V) ou falsa (F) (embora não se exija que o julgador seja capaz de decidir qual é a alternativa válida). Para designar as proposições, usam-se freqüentemente as letras maiúsculas do alfabeto: A, B, C etc.
Na comunicação entre indivíduos, combinam-se proposições por meio de conectivos, como “e”, indicado pelo símbolo Λ, e “ou”, indicado por V, para formar proposições compostas mais complexas. Usa-se também o modificador “não”, indicado pelo símbolo ¬, para produzir a negação de uma proposição. Proposições A e B podem ser combinadas na forma “se A, então B” — ou A implica B —, indicada por A → B, em que o conectivo → é o condicional ou implicação.
O julgamento de uma proposição composta depende do julgamento que se faz de suas proposições componentes mais simples.
Por exemplo, considerando-se todos os possíveis julgamentos, ou valorações, V ou F das proposições simples A e B, tem-se a seguinte tabela-verdade para as proposições compostas indicadas.
Duas equivalências fundamentais são as denominadas Leis de De Morgan: ¬(A V B), significando ¬A Λ ¬B, e ¬(A Λ B), significando ¬A V ¬B.
Tendo como referência as informações acima, julgue os itens que se seguem.
Considere que João e Pedro morem em uma cidade onde cada um dos moradores ou sempre fala a verdade ou sempre mente e João tenha feito a seguinte afirmação a respeito dos dois: "Pelo menos um de nós dois é mentiroso". Nesse caso, a proposição "João e Pedro são mentirosos" é V.