Com uma fiscalização insuficiente e desordenada, as fronteiras do Brasil continuam vulneráveis à ação do contrabando. Levantamento do Sindireceita (Sindicato dos Analistas-Tributários da Receita) ao longo de 6.000 km, entre o Rio Grande do Sul e Mato Grosso, constatou que postos do fisco em 16 cidades de cinco Estados estão sem auditores e estrutura para o trabalho da aduana. Ainda que tenha sido feito por um sindicato - o que pressupõe interesse por aumento de vagas e benefícios-, o levantamento parece persuasivo.

(Folha de São Paulo, 27/08/2010, p.2)

A cobrança da taxa de 25% sobre o valor do frete para os caminhões com placa paraguaia que entram em território brasileiro foi um dos pontos debatidos durante a audiência pública da Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul. (...) O delegado do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos do Estado do Paraná, Jeová Pereira, alertou que, em represália à cobrança, o Paraguai criou um imposto de cerca de 200 reais por caminhão com placa brasileira que entra naquele país. De acordo com ele, o trabalho do caminhoneiro autônomo no Paraná está inviabilizado.

(Disponível em <http://www.camara.gov.br/interne/radiocamara/default.asp?InK=COMISSAO-DO-MERCOSUL-DISCUTE-CRISE-DO-TRANSPORTE-NA-FRONTEIRAS-BRASIL-PARAGUAI-1317&seleçao=MAT&materia=16015&programa=41>. Acesso em 17/09/2010)

A partir dos trechos do editorial e da reportagem, assinale a afirmativa correta.