Repórter de um veículo jornalístico foi credenciado para cobrir congresso científico, promovido por uma universidade, sobre equipamentos de altíssima complexidade eletrônica. A assessoria de imprensa lhe orientou previamente a contatar o presidente do evento ao longo do primeiro dia o qual, comprovadamente, havia se oferecido para orientar o repórter quanto às suas dúvidas.
Não houve êxito na cobertura: o assunto do evento era incompreensível para o jornalista; o pesquisador, por telefone celular (fornecido pela assessoria), se recusou a prestar informação em qualquer momento ao longo do evento e, mais tarde, no final do dia, novamente contatado por telefone, agora da redação, sugeriu ao repórter que retornasse ao evento no segundo dia (o que era impossível para a agenda do jornalista já previamente avisado à assessoria), negando-se a fornecer entrevista por telefone ou e-mail.
A partir do texto, analise as afirmativas a seguir.
I. O acontecido evidencia uma dificuldade de comunicação entre a assessoria de imprensa e pesquisadores de uma instituição científica, o que, por vezes, inviabiliza duas ações de comunicação: a cobertura na área de jornalismo científico de interesse público e a divulgação científica por parte da própria instituição produtora de ciência.
II. O repórter deveria obrigatoriamente conhecer o assunto do evento com profundidade e não ter necessidade de esclarecer dúvidas a partir de entrevistas ou orientação com os pesquisadores.
III. O pesquisador é uma pessoa arrogante e inacessível e não tem interesse em divulgar os resultados de pesquisa de sua própria área de atuação.