As questões que envolvem a psicodinâmica do trabalho tornam-se pontos fundamentais de preocupação para os que lidam com saúde pública, sobretudo quando se sabe que a separação entre mente e corpo é apenas uma questão semântica, didática e que o conceito de saúde vai muito além do que a mera ausência sintomática de doenças. Para a psicologia organizacional atual, falar em trabalho e saúde psíquica são questões deveras debatidas; e, acerca das conclusões, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Dejours (1994) distingue dois tipos de sofrimento: o sofrimento criador e o sofrimento patogênico. Este último surge quando todas as possibilidades de transformação, aperfeiçoamento e gestão da forma de organizar o trabalho já foram tentadas, ou melhor, quando somente pressões fixas, rígidas, repetitivas e frustrantes configuram uma sensação generalizada de incapacidade.
( ) O trabalho não pode ser uma negatividade da vida, mas, muito pelo contrário, sua expressão, fator que o capitalismo, em suas mais variadas versões apresentadas no decorrer da história, não permitiu que ocorresse.
( ) As condições e as exigências do mercado de trabalho na atualidade rotinizam e amortecem o sentido da vida, deixando no corpo as marcas do sofrimento, que se manifestam nas mais variadas doenças ditas ocupacionais, além de atentar contra a saúde mental, em especial quando o psiquismo anquilosado em sua mobilidade faz com que a mente seja absorvida em formas de evitação do sofrimento.
( ) Quando as ações no trabalho são criativas possibilitam a modificação do sofrimento, contribuindo para uma estruturação positiva da identidade, aumentando a resistência da pessoa às várias formas de desequilíbrios psíquicos e corporais. Dessa forma, o trabalho pode ser o mediador entre a saúde e a doença; e o sofrimento criador ou patogênico.
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