Uma paciente, de quarenta e seis anos de idade, obesa, com pescoço curto, diabética, hipertensa e com diagnóstico de pancreatite aguda, insuficiência respiratória aguda e necessidade de ventilação mecânica, foi internada em unidade de terapia intensiva. Durante a internação, constatou-se, após evolução clínica e respiratória satisfatória, melhora do nível de consciência e estabilidade hemodinâmica, razão por que foi realizado o desmame ventilatório. No nono dia após a intubação orotraqueal, houve extubação espontânea. Como a paciente apresentou cianose central e taquidispneia, buscou-se nova via aérea, sem sucesso. Houve evolução para atividade elétrica sem pulso, com necessidade de ressuscitação cérebro-cardiopulmonar. Após quatro tentativas de intubação orotraqueal, em cenários diferentes e por diferentes profissionais, optou-se pela máscara laríngea. Então, oxigenou-se adequadamente a paciente, que retornou ao pulso central e ao ritmo de taquicardia sinusal.
Considerando-se esse caso clínico, é correto afirmar que a