Segundo Fernandes e Abreu (2014), vários são os motivos para a Governança de TI (Tecnologia da Informação) e, entre eles, podem ser citados: TI como prestadora de serviços, Integração Tecnológica, Ambiente de Negócios, Dependência do Negócio em relação à TI, Segurança da Informação, Marcos de Regulação etc.
Ainda, de acordo com o IT Governance Institute (2007b), “a governança de TI é de responsabilidade da alta administração (incluindo diretores e executivos), na liderança, nas estruturas organizacionais e nos processos que garantem que a TI da empresa sustente e estenda as estratégias e os objetivos da organização”.
Vários são os modelos de melhores práticas que podem ser implementados para uma melhor Governança da TI, e dois desses modelos se destacam no mercado: ITIL e COBIT.
ITIL é a sigla de Information Technology Infrastructure Library e significa Biblioteca de Infraestrutura de Tecnologia da Informação, e surgiu a partir da década de 80 com o nome de GITIM (Government Information Technology Infrastructure Method) ou Método de Governo de Infraestrutura de Tecnologia da Informação. Em 1989 o GITIM foi renomeado para ITIL, daí surgiu, então, o ITIL V1, que era composto por 31 livros. Depois de algumas revisões o ITIL chegou à versão 3, no ano de 2011, denominado ITIL V3 edição 2011, composto por cinco livros, baseados em serviços, e não é uma regra obrigatória a ser seguida, mas um conjunto de recomendações baseadas em boas práticas de Gerenciamento de Serviços de TI.
O COBIT (Control Objectives for Information and Related Technology) ou Modelo Corporativo para Governança e Gestão de TI da Organização foi criado em 1994 pela ISACF (Information Audit and Control Foundation). Em 1998 foi publicada a segunda edição e a terceira em 2000 pelo IT Governance Institute (ITGI), órgão ligado à ISACA, com o objetivo de promover um melhor entendimento e a adoção dos princípios de Governança de TI. O COBIT está na versão 5, lançado em 2012, e é composto por 5 domínios, com 37 processos, divididos em Governança e Gerenciamento.