Uma paciente, de trinta e quatro anos de idade, previamente hígida, assintomática e sedentária, procurou atendimento médico. A paciente havia sido diagnosticada com hipertensão arterial sistêmica (HAS), há duas semanas, mas não iniciou nenhum tratamento. Na consulta, ela informou que estava usando contraceptivo oral havia dois meses. A paciente negou tabagismo, etilismo e histórico familiar de HAS ou doença cardiovascular. No exame físico, constataram-se índice de massa corpórea (IMC) de 24 kg/m2 ; pressão arterial de 149 mmHg × 94 mmHg (média de três medidas); frequência cardíaca de 74 bpm; e circunferência abdominal de 78 cm. Outros exames apresentaram os seguintes resultados: triglicerídeos de 102 mg/dL; colesterol total de 184 mg/dL; HDL colesterol de 66 mg/dL; LDL colesterol de 98 mg/dL; e glicemia de jejum de 88 mg/dL. O eletrocardiograma e os demais exames laboratoriais não apresentaram alterações relevantes.


Nesse caso clínico, o médico deve