Em nossa sociedade ocidental, o discurso que rege o que se tem por verdadeiro, que define a rede de conhecimentos válidos (ou não válidos), é o científico. Nossa
“verdade” está centrada nele e nas instituições que o produzem. Instituições essas igualmente não isentas de interesses. São conhecimentos e verdades guiados em seu processo de produção por crenças, costumes e interesses. Usados permanentemente pela produção econômica e pelo poder político e difundidos pelas instâncias educativas e informativas da sociedade, de forma, até certa instância, controlada por grandes aparelhos políticos e econômicos, tais como: universidades, mídia, escrita, exército.

Para explicar o acima descrito, Foucault menciona, em sua obra, a existência de