Homem,71 anos, com histórico de Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes e Acidente Vascular Cerebral prévio. Refere arritmia paroxística de longa data (eletrocardiograma abaixo da passagem no pronto socorro). Vem em consulta ambulatorial com sintomas de palpitações com 2 passagens em pronto socorros recentes por estes sintomas, com necessidade de medicação intravenosas e recebeu alta. Nega angina, síncope, dispneia ou demais queixas. Faz uso de atenolol 100mg por dia e varfarina 5mg por dia (INR na consulta de 2,5). Traz ecocardiograma com fração de ejeção ventricular 64%, átrio esquerdo de 43mm, septo ventricular de 14mm e parede posterior de 14mm. Sem alterações em valvas cardíacas. O paciente questiona sobre a possibilidade de mudanças nas medicações e possíveis intervenções relacionadas à arritmia.

Analise as afirmações abaixo:

I. Para evitar paroxismos da arritmia do paciente, drogas antiarrítmicas poderiam ser utilizadas. Dentre elas, amiodarona e propafenona seriam boas escolhas. A propafenona tem menor ocorrências de efeitos colaterais e, portanto, seria a primeira escolha.

II. Indicações de ablação da arritmia seriam: Caso paciente apresente intolerância às medicações antiarrítmicas, apresente sintomas relacionados à arritmia, mesmo na presença de drogas antiarrítmicas, ou tem a preferência pelo procedimento invasivo.

III. Caso paciente tem o desejo de não utilizar medicações anticoagulantes pelo receio de sangramento, a ablação da arritmia seria uma alternativa e caso sucesso no procedimento, o anticoagulante poderia ser suspenso.

IV. O uso de novos anticoagulantes (DOACS) são preferenciais para o paciente, tanto por melhor posologia, quanto por melhores benefícios em estudos clínicos.


Assinale a alternativa correta.