Foi durante a Renascença que surgiu o costume de dividir a história do mundo em três grandes épocas: antiga, medieval e moderna. Tal classificação se coaduna com a crença do homem comum, de que este nosso planeta só testemunhou dois grandes períodos de progresso: o tempo dos gregos e dos romanos e a época das invenções modernas. Entre esses dois períodos localiza-se a Idade Média, considerada como um interregno de profunda ignorância e superstição. Desse modo, quando um reformador moderno deseja exprobrar as ideias de um adversário conservador, tudo o que tem a fazer é estigmatizálas como “medievais”. Sem dúvida ele ficaria muito surpreendido se soubesse que as doutrinas sociais e econômicas de alguns pensadores medievais eram, na realidade, bastante semelhantes às nossas.
(Edward M. Burns. História da Civilização Ocidental. Porto Alegre: Globo,1986, p.255. Com cortes)
De acordo com o autor, a expressão “Idade Média”
(Edward M. Burns. História da Civilização Ocidental. Porto Alegre: Globo,1986, p.255. Com cortes)
De acordo com o autor, a expressão “Idade Média”