“A desagregação do regime escravocrata e senhorial ocorreu, no Brasil, sem que se oferecesse aos antigos agentes do trabalho escravo assistência e garantias que os protegessem na transição para o sistema de trabalho livre. Os senhores foram eximidos da responsabilidade pela manutenção e segurança dos libertos, sem que o Estado, a Igreja ou qualquer outra instituição assumissem encargos especiais, que tivessem por objeto prepará-los para o novo regime de organização da vida e do trabalho.”
(Florestan Fernandes. A integração do negro na sociedade de classes. Volume 1, São Paulo: Editora Globo,2008, p.29. Adaptado)
Segundo o texto, o processo de abolição da escravatura no Brasil