Concurso:
CBM-RJ
Disciplina:
Atualidades
Ele amanheceu desfigurado no jardim de um museu em Tervuren, na Bélgica. Foi manchado de tinta vermelha em Bruxelas, Halle, Oostende e Gante. Foi incendiado em Antuérpia, e na cidade de Ghent sua cabeça apareceu vendada e amordaçada por uma faixa dizendo “não consigo respirar”, palavras finais de George Floyd, homem negro asfixiado por um policial branco nos E.U.A. Ele é Leopoldo II, que reinou na Bélgica de 1865 a 1909 e foi responsável pela morte de milhões de africanos, onde hoje fica a República Democrática do Congo. Espalhados pelo país, seus bustos e estátuas viraram o alvo preferencial dos belgas que aderiram aos protestos pela morte de Floyd. “Não há estátuas de Hitler em pleno centro de Berlim; por que tenho que passar em frente a esse tirano todos os dias?”, pergunta Simon Schoovaerts, uma das 47164 pessoas que assinaram uma petição para tirar Leopoldo II das ruas. De uma altura que ultrapassa cinco metros, a figura de barbas longas olha justamente para o bairro africano de Bruxelas, o Matonge, que concentra parte dos 120 mil residentes de origem congolesa no país.
ANA ESTELA DE SOUZA PINTO Adaptado de folha.uol.com.br,05/06/2020.
A situação narrada na reportagem apresenta um exemplo de conflito associado à revisão de celebrações em torno de personagens, em especial, autoridades governamentais.
Esse conflito se estabelece em torno de duas noções principais, que são:
ANA ESTELA DE SOUZA PINTO Adaptado de folha.uol.com.br,05/06/2020.
A situação narrada na reportagem apresenta um exemplo de conflito associado à revisão de celebrações em torno de personagens, em especial, autoridades governamentais.
Esse conflito se estabelece em torno de duas noções principais, que são: