Leia atentamente os trechos a seguir.
“A rua em que nasci se chamava lindamente: Rua das Virgens. Em 55 pregaram na rua o meu nome. Escrevi desaforo, xinguei meio mundo. Mas a placa ficou lá. E na casa ainda me botam uma outra que diz que ali nasci eu, a 30 de dezembro de 1898. Conclusão: sou o único rio-grandense vivo que não pode negar a idade.”
“Sou da geração de Lampião e Luís Carlos Prestes. Também da de seis acadêmicos da Brasileira de Letras. Eu na academia? Pra quê? O Afrânio Peixoto dizia que eu era um provinciano profissional e incurável. Não sou nem federal, nem estadual. Sou municipal. Fico por aqui. E quando saio sou como pombo-correio. Volto certinho pro meu canto. Daqui, só pro Alecrim (bairro do cemitério de Natal).”
Natal é a terra do escritor, professor famoso e autor de célebre frase: “O melhor do Brasil é o brasileiro” e, também, dos trechos e anteriormente citados. Considerado um dos maiores folcloristas nacionais, trata-se de: