A teoria das mediações culturais define o Estado-nacional como o lugar onde se homogeneízam as diversas culturas de um determinado país pela criação de um único espaço-tempo. A massificação da comunicação tem no melodrama uma forma de levar a celebração popular para a política, construindo, assim, narrativas reais como se fossem telenovelas, com embates entre vilões e mocinhos nos quais o último capítulo traz o ápice, uma satisfação da vitória, misturando ficção e realidade nas interpretações do mundo real. Este fenômeno foi demonstrado como um traço da comunicação em toda a América Latina, e particularmente no Brasil, no livro Dos meios às mediações − Comunicação, Cultura e Hegemonia”, de autoria de