Considere o texto abaixo.
O país (Brasil) precisa se olhar como uma economia que tem dois grandes desafios, duas grandes tarefas, que são ao mesmo tempo duas grandes oportunidades. Uma é continuar e ampliar o processo de inclusão e de redução da desigualdade social/regional. É realmente alvissareiro registrar a redução da pobreza, a redução dos coeficientes de desigualdade de renda do trabalho – processo que precisa continuar no país. Esse é um desafio coletivo, um desafio que recobre o investimento público em infraestruturas e serviços sociais, passa pela responsabilidade social das empresas, das organizações não governamentais, dos movimentos sociais, e inclui uma grande prioridade para a educação. Há outra dimensão-chave que é o desafio do desenvolvimento tecnológico, da inovação e da competitividade.
(COUTINHO, Luciano, Na crise, esperança e oportunidade. In ALBUQUERQUE, Roberto Cavalcanti de; VELLOSO, João Paulo dos Reis (coord.). Na crise, esperança e oportunidade desenvolvimento como sonho brasileiro. Rio: Elsevier; São Paulo: INAE,2010. p.22)
A partir da leitura do texto e aplicando o mesmo a projetos de desenvolvimento regional, é correto afirmar que tais projetos devem enfatizar, dentre outros aspectos:
I. A fixação nas regiões mais pobres de empresas comprometidas com projetos de responsabilidade social.
II. A especialização agrícola das regiões mais pobres, levando em conta sua vocação histórica para essa atividade.
III. A instalação de infraestrutura que atenda às demandas sociais e econômicas nos respectivos estados.
IV. O encaminhamento das pessoas excluídas do mercado de trabalho para outras regiões do país.
V. A criação de polos educacionais como condição prioritária para o desenvolvimento regional.