Vasconcellos (2002, p.86-87) descreve essas funções como definição negativa do papel: [...] não é (ou não deveria ser): não é fiscal de professor; não é dedo duro (que entrega os professores para a direção ou mantenedora); não é pombo correio (que leva recado da direção para os professores e dos professores para a direção); não é coringa/tarefeiro/quebra-galho/salva-vidas (ajudante de direção, auxiliar de secretaria, enfermeiro, assistente social etc.); não é tapa buraco (que fica “toureando” os alunos em sala de aula no caso de falta de professor); não é burocrata (que fica às voltas com relatórios e mais relatórios, gráficos, estatísticas sem sentido, mandando um monte de papéis para os professores preencherem – escola de ‘papel’); não é de gabinete (que está longe da prática e dos desafios efetivos dos educadores); não é dicário (que tem dicas e soluções para todos os problemas, uma espécie de fonte inesgotável de técnicas, receitas); não é generalista (que entende quase nada de quase tudo). Contribuem para essa descrição negativa do papel do pedagogo, EXCETO: