Sua obra escrita com propósito de divulgação e exaltação das riquezas do Brasil será a consolidadora definitiva da imagem do senhor de engenho e do complexo microcosmo social que ele encabeçava.
O início da descrição do que representava econômica, social e politicamente o senhor de engenho é um texto de prosa clássica com sabor da épica camoniana dos Lusíadas, com suas armas e barões assinalados e já definido magistralmente o conteúdo de toda Primeira Parte dedicada ao açúcar.
O senhor de engenho é título a que muitos aspiram, porque traz consigo o ser servido, obedecido e respeitado por muitos.

[Laima Mesgravis, A sociedade brasileira e a historiografia colonial. Em Marcos Cezar de Freitas (org.). Historiografia brasileira em perspectiva]


O excerto traz elementos da obra de