[...] as relações entre Brasil e Argentina tornaram-se mais profundas com a eleição de Jânio Quadros, que promoveu um encontro com Arturo Frondizi, presidente argentino, na cidade de Uruguaiana, fronteira com a Argentina, onde conversaram sobre problemas comuns e a necessidade de superar, por um esforço conjunto de cooperação, a antiga rivalidade.
O Brasil, nesse momento, adotou a chamada política externa independente numa direção próxima do que Perón denominava “terceira posição”.
(Maria Helena Capelato, O “gigante brasileiro” na América Latina: ser ou não ser latino-americano. Em: Carlos Guilherme Mota org). A experiência brasileira. A grande transação,2000]

Perón entendia a “terceira posição” como uma ordem