Acerca dos encaminhamentos para a psicologia escolar e Educacional, analise os dois casos:
Caso 1: Um menino de 6 anos, aqui chamado C., foi encaminhado pela escola para um psicólogo, com as seguintes queixas: não faz a lição de casa nem em sala de aula; não para quieto na sala de aula; desafia a professora e ri quando ela fica irritada; perturba as meninas durante a aula e no recreio; desobedece na escola e em casa; inventa histórias e fala o dia inteiro, até mesmo quando está sozinho.
Caso 2: F. é um menino de 9 anos que possui as seguintes queixas escolares: vive no “mundo da lua”; não faz a lição de casa nem na escola; distrai-se com qualquer coisa; é “bonzinho” e todos se preocupam, pois não consegue aprender; mesmo quando estuda, na hora da prova esquece tudo e acaba tirando notas baixas.
Comissão de Psicologia e Educação do CRP-RJ (Org.). Conversações em Psicologia e Educação.Rio de Janeiro: Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro,2016. p.13.
Das possíveis problematizações referentes ao encaminhamento ao setor de psicologia nas escolas, a/o psicóloga/o escolar/educacional deve considerar que
I. ela/e tende a compreender o fenômeno do fracasso escolar como algo da ordem do psiquê do indivíduo, desconsiderando o contexto escolar na compreensão do fenômeno;
II. o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) pode ser diagnosticado por um médico especialista na área da neurologia, a partir de exames clínicos;
III. a bula do medicamento mais utilizado para o tratamento de TDAH, o cloridrato de mitilfenidato, recomenda que as crianças passem um período sem o medicamento, especialmente, durante as férias escolares;
IV. atualmente, nas escolas, apenas os alunos diagnosticados, a partir de exames físicos e laboratoriais, são tratados como crianças com transtornos neurológicos.
verifica-se que estão corretas apenas