O escritor Ambrósio Fernandes Brandão nos conta uma transação de compra e venda de peças (lotes) de escravos no século XVII:
“[...] vi na capitania de Pernambuco a certo mercador fazer um negócio, (...) o qual foi comprar, para pagar na hora, um lote de escravos de Guiné (africanos) por quantidade de dinheiro e logo no mesmo instante, sem nem mesmo ainda possuí-los, os tornou a vender a um lavrador fiados por certo tempo que não chegava a um ano, com mais de 85 por cento de avanço (lucros).”
O trecho acima deixa evidente a lucratividade obtida com o tráfico de africanos, gerada pela: