Em meados do século XIX, diversos países da Europa, impulsionados por um movimento de moralização sanitária, tratam de reorganizar o espaço de vida de seus habitantes ao mesmo tempo em que se veicula a ideia de que as classes populares viviam mal por estarem impregnadas de vícios e por viverem sem regras. A Educação Física acaba por se tornar uma ferramenta utilizada pelas classes no poder para corroborar o discurso da necessidade de garantir aos pobres a saúde e a formação de hábitos morais. Nesse sentido, e de acordo com Soares (2001), a Educação Física seria utilizada com o objetivo de moralizar os hábitos e