Questões de Concurso

A respeito do determinismo moral podemos dividir os filósofos em três grandes campos. Os primeiros que defendem que não temos liberdade, mas nossos comportamentos são determinados por forças externas, os segundos que, ao contrário, consideram que por mais que sejamos manipulados ou obrigados a praticar determinados comportamentos, e, finalmente os terceiros que adotam uma atitude de um “determinismo brando”. Uma atitude desses filósofos “brandos” é conceber uma ação “livre”, que normalmente é experenciada como sendo precedido por um ato de vontade ou escolha; e uma ação que não é feita livremente, a qual é precedida por outros eventos ou escolhas. De qualquer forma, afirma Hume, não faz sentido perguntar sobre a causa das escolhas, porque:

(a)

as causas de nossas escolhas devem ser outras escolhas, e essas têm outras escolhas como causas, voltando infinitamente

(b)

não temos experiência de conjunções constantes de eventos anteriores às escolhas e, portanto, não podemos concluir que existe uma conexão na qual as escolhas são efeitos

(c)

sem causas externas não poderia haver explicação de como as escolhas são feitas e de como certos atos não são feitos livremente

(d)

a causa de uma escolha é um evento desconhecido que ocorre antes de agirmos, sobre o qual não temos controle e, portanto, é irrelevante em nossa decisão de agir

(e)

no universo tudo é determinado e segue o padrão de razão suficiente