“Madeira de Melo não capitulou. Na madrugada do dia 2 – o amanhecer apontava para um dia de sol, sem o menor sinal de chuva –, embarcou o que ainda havia de tropas portuguesas na cidade. Foram embarcadas nas praias da Gamboa, do Arsenal e do Noviciado (São Joaquim), em lanchas e embarcações menores. Não é possível marcar o número exato. Mas aceito que embarcaram 2.743 soldados,642 inferiores e soldados rasos,1.135 praças de combate, além de marinheiros, conforme informação do chefe de divisão da Marinha de Portugal, João Félix Pereira de Campos, recolhida pelo historiador Pedro Calmon em documento existente no Arquivo Ultramarino (ex Arquivo Colonial).”
TAVARES, Luís Henrique Dias. Independência do Brasil na Bahia. Salvador: EDUFPA,2005, p.218.


Sobre o excerto anterior, analise as afirmativas a seguir.
I. Inácio Luís Madeira de Melo, a que o excerto faz referência, comandou as tropas portuguesas nos combates da Guerra da Independência da Bahia. Em 19 de fevereiro de 1822, Madeira de Melo exigiu a rendição dos rebelados, o que foi prontamente atendido. II. Embora seja hoje um dia festivo, o 2 de julho de 1823 é também relatado como um dia de intensa dor e sofrimento, quando milhares de soldados famintos, estavam com tifo e tuberculose. III. O Governo provisório não chegou na cidade de Salvador com o exército. No dia 7 de julho de 1823 editou uma proclamação aos habitantes da cidade para tentar efetivar as ordens do Imperador.


Assinale a alternativa correta.