Nas atuais condições de globalização, a metáfora proposta por Pascal parece ter ganho realidade: o universo visto como uma esfera infinita, cujo centro está em toda parte. Na verdade, a globalização faz também redescobrir a corporeidade. O mundo da fluidez, a vertigem da velocidade, a frequência dos deslocamentos e a banalidade do movimento e das alusões a lugares e a coisas distantes, revelam, por contraste, no ser humano, o corpo como uma certeza materialmente sensível, diante de um universo difícil de apreender.
SANTOS, M. A Natureza do espaço: tempo e técnica, razão e emoção. São Paulo: EDUSP,2008.
A partir do entendimento do fragmento e da compreensão do conceito de lugar, deve-se considerar que