O reconhecimento da importância da família a coloca como instituição central na Política Nacional de Atenção Básica, visto que a família é uma totalidade homogênea.

O trabalho social com famílias deve ser realizado em grupos de famílias, funcionando como um recurso terapêutico para tratar seus conflitos internos, sendo chamado de trabalho psicoterapêutico. O trabalho social com famílias as compreende como núcleos homogêneos e as relações entre seus membros como simétricas.

Nas abordagens com famílias, os assistentes sociais utilizam-se de instrumentos, tais como entrevistas, visitas domiciliares, estudos socioeconômicos ou estudos sociais, e tem-se a possibilidade de, por meio deles, executar a mobilização popular; conscientizar a população usuária das condições de classe; e, proporcionar a emancipação política.

O trabalho social com família tem suas origens com o nascimento dos direitos sociais no ano de 1945, quando se delineam legislações e políticas de intervenção na família, dando início ao familismo, que é considerado uma perspectiva de maior responsabilização do Estado pelo bem-estar dos grupos familiares, recaindo sobre ele a responsabilidade pelos serviços de proteção social familiar.