O currículo e sua definição vêm, através dos tempos, buscando aprimorar a sua função, principalmente sendo entendido como um elemento que busca a transformação na forma de aquisição do conhecimento; nesse caso, completamente contrário ao sentido do currículo na tendência tradicional, que sustenta a transmissão de conhecimento e o aluno como banco receptor desse depósito. O currículo passou por mudanças a partir das décadas de 1920 e 1930 com o processo de urbanização que refletiu diretamente na forma de pensar a escola. Neste contexto, destacaram-se pesquisadores como Anísio Teixeira e Fernando de Azevedo, pioneiros da escola nova. Na perspectiva escolanovista, analise as afirmativas a seguir.

I. O currículo situa-se dentro das teorias não-críticas. A escola nova acentua a cultura como forma para o desenvolvimento individual e a educação é um processo interno, ou seja, supre a necessidade do indivíduo.

II. A escola nova propõe um aprendizado que dá valor à autoeducacão. A influência desse modelo vem de pensadores e pesquisadores da educação, como Montessori, Decroly, Dewey e Anísio Teixeira. Traz uma divisão de períodos chamados de escola renovada progressista e outra renovada não-diretiva.

III. A escola atua para garantir o aperfeiçoamento da ordem e do sistema de produção e, para isso, utiliza-se da tecnologia comportamental, produzindo seres humanos competentes e úteis para o mercado de trabalho.

IV. O currículo passa a ter um novo sentido quando deixa se estagnar em si próprio, e pode elevar a condição do estudante e legitimar a forma de vida social com liberdade, igualdade e solidariedade humanas. O currículo tanto dentro quanto fora da escola teria a possibilidade de ser um agente desenvolvedor de formas de vida ativas e democráticas.

Está correto o que se afirma em