A sífilis congênita continua sendo um grave problema de saúde pública mundial, e as ações para a sua prevenção envolvem o controle da sífilis na comunidade e em gestantes durante o pré-natal. A Oragnização Mundial de Saúde estima que a ocorrência de sífilis complique um milhão de gestações por ano em todo o mundo. Esse quantitativo pode ser atribuído, em parte à elevação nos números de testagem mas também à diminuição do uso de preservativos, à redução na administração de penicilina na Atenção Primária `à Saúde (APS) e ao desabastecimento mundial de penicilina, entre outros.


Considerando os atuais conhecimentos científicos e recomendações dos protocolos da APS do Brasil, leia as afirmativas abaixo:


I. O tratamento da sífilis em gestante deve ser iniciado o mais precocemente possível, e considera-se tratamento adequado para sífilis durante a gestação quando é feito com benzilpenicilina benzatina e iniciado até 60 dias antes do parto.


II. A benzilpenicilina é a única opção segura e eficaz para o tratamento adequado em gestantes, e qualquer outro tratamento realizado durante a gestação é considerado tratamento inadequado da mãe, resultando na notificação do recém-nascido como sífilis congênita e requerendo avaliação clínica, laboratorial e tratamento.


III. A recomendação é que as doses sejam aplicadas, idealmente, a cada 7(sete) dias. Caso alguma dose seja perdida ou o intervalo entre elas seja maior que sete dias, o esquema terapêutico deve ser reiniciado.


IV. O monitoramento do tratamento da sífilis deve ser realizado com teste treponêmico e, sempre que possível, com o mesmo método diagnóstico. Se o diagnóstico for realizado com RPR (Antígeno Sorológico), manter seguimento com RPR.


Está CORRETO o que se afirma apenas em