SALOMÉ E O CARNAVAL


Salomé tem o nome e já teve a glória.

Há muitos anos vive, com outros biscateiros e ambulantes, num porão de casa velha na rua Ipiranga – o que resta dos escombros do passado do Rio de Janeiro, que continua marchando para o que os entendidos chamam de progresso. Seu canto, onde deita o corpo macerado por muitos tormentos, é um compartimento escuro, pequeno, mal cabendo uma cama de solteiro, um armário magro e sua mesinha de passar roupas.

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(BRASIL, Assis. Salomé e o Carnaval. In Caçuá, coletânea de contos piauienses. Teresina: Fundapi,2020. p.41)



Sobre os processos de flexão observados em palavras presentes no texto, podemos afirmar: