A religião é um dos grandes temas fundadores das Ciências Sociais no século XIX. Para mencionar apenas os clássicos mais conhecidos, diríamos que Émile Durkheim (1858-1917), Karl Marx (1818-1883) e Max Weber (1864-1920) desenharam com tal acuidade o modo de tratar a questão da religião que suas proposições alimentam até hoje a reflexão sobre essa matéria.
Sobre a análise desses autores acerca do tema, julgue os itens abaixo.
I) Pretende que o estudo das religiões “primitivas”, tidas como primeiras, isto é, mais próximas do momento de seu nascimento, podia lhe dar a chave de que precisava para evidenciar a origem social da moral e da ideia de sagrado.
II) Adota o entendimento de religião como “impostura”, triunfo das forças irracionais, ponto de vista correlato ao ideário liberal desencadeado pela Revolução Francesa e sua crítica racionalista à religião cristã.
III) Elabora a ideia de religião como “alienação”: o homem projeta na figura de Deus suas próprias qualidades e, em seguida, se submete a ele como a um poder estrangeiro do mesmo modo como se submete ao Estado.
IV) Se ocupou em estudar religiões não cristãs tais como o confucionismo e o budismo. Sua preocupação central era compreender a dinâmica interna dessas religiões e suas relações com a vida econômica e social.
V) Sustenta que o protestantismo teria criado atitudes e disposições, tais como o ascetismo e a ideia de vocação, que alimentaram a emergência de um tipo de racionalidade marcada pela crescente intelectualização, modo mais abstrato de pensamento apoiado na elaboração de princípios, regras e critérios com pretensão de validade universal.
Os itens acima correspondem na sequência: