“Se, com efeito, mesmo o forte quisesse ser forte, continuou Sócrates, e o rápido ser rápido, e o sadio ser sadio – pois talvez alguém pensasse que nesses e em todos os casos semelhantes os que são tais e têm essas qualidades desejam o que justamente têm, e é para não nos enganarmos que estou dizendo isso – ora, para estes, Agatão, se atinas bem, é forçoso que tenham no momento tudo aquilo que têm, quer queiram, quer não, e isso mesmo, sim, quem é que poderia desejá-lo?”
No contexto do diálogo platônico em questão, a discussão sobre o Eros é em, parte, uma discussão sobre o que se deseja, sobre as condições pelas quais desejamos algo. Após o discurso socrático, o quinto entre os convivas do sympósium fica estabelecido que o desejo é:
No contexto do diálogo platônico em questão, a discussão sobre o Eros é em, parte, uma discussão sobre o que se deseja, sobre as condições pelas quais desejamos algo. Após o discurso socrático, o quinto entre os convivas do sympósium fica estabelecido que o desejo é: