Embora os PCNs não contemplem orientações para o ensino do Português como segunda língua, pode-se perfeitamente adotar esta concepção sobre o texto nessa perspectiva pedagógica, sem negligenciar os outros aspectos relevantes. No caso do ensino para surdos, o texto, assim concebido, parece ser de importância capital, tendo em vista que, embora os surdos não tenham o português como língua materna, estão inseridos em boa parte dessa cultura linguística: os nomes das ruas, das praças, das lojas, a propaganda, o extrato bancário, o cartão de crédito, de aniversário, de natal, constituem apenas uma pequena parte do grande universo que são as práticas sociais fundadas na(o):