Em seu livro Avaliação: mito & desafio, Jussara Hoffmann expõe a dicotomia existente entre educação e avaliação. Ela se revela, segundo a autora, quando, por exemplo, um professor de educação infantil ou dos anos iniciais do ensino fundamental, em seu cotidiano, acompanha o desenvolvimento dos alunos a partir de um relacionamento afetivo e busca compreender suas dificuldades, mas enfrenta, no entanto, ao final de um semestre ou bimestre, “a tarefa de transformar suas observações (significativas e consistentes) em registros anacrônicos, sob a forma de conceitos classificatórios ou listagens de comportamentos estanques”. Essa dicotomia é danosa, pois descaracteriza o significado básico da avaliação que é a: