Mulher,38 anos, comparece em consulta ambulatorial após ter ido ao serviço de pronto atendimento, há quatro semanas, por crise de enxaqueca, que melhorou com analgésico simples. Relata ter episódios esporádicos, chegando a durar até um dia inteiro, cerca de uma vez ao mês, intercalando com longos períodos sem crises, desde os 20 anos de idade. Consegue associar as crises de cefaleia a momentos de estresse importantes e, principalmente, por privação de sono. Ficou muito preocupada durante a aferição da pressão arterial em 180 x 100 mmHg, na crise no pronto-socorro. Em outras medidas, na unidade básica de saúde e em casa, na ausência de dor, foi confirmado o diagnóstico de hipertensão arterial. Não apresenta queixas adicionais. Exame clínico: bom estado geral, corada, hidratada, anictérica, acianótica, eupneica, IMC = 22 kg/m², PA = 160 x 100 mmHg, FC = 84 bpm, com pulsos cheios e simétricos. Semiologias neurológica, pulmonar, cardíaca e abdominal sem alterações.
Considerando o quadro apresentado, hipertensão e características da cefaleia, assinale a alternativa que contém o esquema terapêutico ambulatorial inicial mais apropriado.