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O documento 1, que teve ampla circulação nas redes sociais, foi refutado pelo documento 2. Entretanto, não se pode ignorar o impacto do alcance da (des)informação que pode ser gerada pelas tecnologias digitais de comunicação, uma vez que, segundo o documento 2, “vídeos com a informação falsa acumulam pelo menos 3,9 mil compartilhamentos no Facebook, centenas de curtidas no Instagram e 11,5 mil visualizações no TikTok”. Como estratégias de construção textual, os estudos de Vanoye (2003) apontam que há mensagens em que o destinador manifesta claramente as suas opiniões ou reações relativamente ao conteúdo de que trata, acrescentando às informações brutas uma carga suplementar constituída de seus sentimentos, seus juízos, sua maneira de ver e de descrever o acontecimento; há mensagens em que a expressão pessoal intervém de maneira dissimulada; e ainda há aquelas em que não se percebe a presença do destinador, ainda que, de fato, tenham sido produzidas por um indivíduo ou uma instituição, porque são produtos de um projeto cujo processo de construção busca a neutralização intencional do “eu”.

Isso considerado, pode-se afirmar que os mecanismos empregados no documento 1, no que diz respeito à construção discursiva do destinador da mensagem, são: