Roberto, colaborador do setor de logística, vem acompanhado de um colega do setor ao seu ambulatório de medicina do trabalho. Ele tem uma postura retraída, expressão facial de tristeza, olhar fixo e distante, pernas inquietas e, ao questioná-lo sobre o que estava acontecendo, mostra-se agressivo e irritadiço, pois teria prazos a cumprir e não tinha tempo para estar ali. Durante a consulta, o colaborador senta-se à cadeira e coloca 3 telefones celulares sobre sua mesa. Durante a conversa, relata estar há meses evoluindo com falta de apetite, dores abdominais, cansaço, alterações repentinas de humor, taquicardia, cefaleia e pensamentos negativos. Sente-se um derrotado. Ao abordar como está seu ritmo de vida, diz que, na vida pessoal, só pensa em dormir e que, na vida profissional, sofre uma forte cobrança para cumprir metas e mostrar resultados cada vez melhores (há um ranking em seu setor). Informa também que um colega de trabalho pediu demissão há 1 mês e que as demandas do colega foram direcionadas para ele.



Considerando o caso clínico da questão anterior, a melhor conduta esperada do Médico do Trabalho que o atendeu é encaminhá-lo: