Leia o trecho a seguir.
“(...) Em 1876, em Macaé, o fazendeiro Manoel Cruz Senna reclamava que seus escravos estavam refugiados no interior da sua fazenda. As escapadas tinham começado havia cerca de cinco anos, tendo, pouco a pouco, envolvido a maior parte dos escravos até formarem um quilombo. Havia pelo menos 39 escravos seus aquilombados na fazenda Santo Antônio, localizada na freguesia de Macabu.”

(GOMES, Flavio, DOMINGUES, Petrônio(orgs). Políticas da Raça – Experiências e Legados da Abolição e da Pós emancipação no Brasil. São Paulo. Selo Negro, 2014. p: 86.)

O texto aborda uma das formas de resistência à escravização, com a formação de quilombos, e destacando o protagonismo dos africanos escravizados contra o sistema escravista, que entrou em colapso entre as décadas de 1870 e 1880. Acerca do processo de abolição do trabalho escravo no Brasil, pode-se concluir que: