A infância é vista como uma fase negativa, que deve correr, sim, mas que deve passar. Deve terminar para dar espaço para o aparecimento do adulto enquanto antítese da criança. A infância, nessa acepção, é a época da rebeldia, e então a criança deve ser conduzida da heteronomia à autonomia por meio de regras exteriores, postas pelo adulto. A autonomia e a individualidade nascem de “fora para dentro”. (...) A finalidade da educação é fazer com que a fase negativa da infância passe brevemente e possibilite ao homem surgir a partir das regras do homem (adulto) sobre o homem (a criança) – ou seja, que o homem possa vir a surgir da criança, negando-a.
GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. História da educação brasileira [livro eletrônico].1. Ed. São Paulo: Cortez,2021, p.19.

Essa perspectiva acerca da infância possui uma ligação com determinada filosofia da educação, a partir da qual extrai suas premissas elementares.

Assinale a opção que a identifica corretamente.