O Centro Georges Pompidou (1971-77) - também chamado de Beaubourg por causa da rua que passa ao lado - em Paris, é conhecido como um exemplo de arquitetura que foi definida como high-tech, da qual Renzo Piano, um dos autores, é um dos expoentes mais importantes.

Em entrevista recente em que discute o papel social do arquiteto, analisando sua obra e metodologia de projeto de arquitetura e de desenho urbano, faz a seguinte afirmação: “O Beaubourg é um grande protótipo, um gigantesco objeto artesanal feito à mão, peça à peça. É uma espécie de paródia do imaginário tecnológico de nossos tempos.”





Considerando os princípios contidos na obra e nesse pensamento, verifica-se que

I. o que se construiu é um grande retângulo disponível a todas as possíveis articulações internas.

II. sua principal característica é a rigidez que se traduz em um espaço interno previsível, predefinido por determinações funcionais.

III. o Beaubourg não é um recipiente neutro: a extroversão, mesmo respondendo a exigências funcionais, se traduz, na realidade, em uma pesquisa estilística.

IV. os percursos mecanizados e visíveis do exterior foram lidos como uma citação high-tech. Mas não é bem assim: o que se realizou é apenas um jogo com a tecnologia, não é tecnologia.

É correto o que consta APENAS em