São escassos os livros e os ensaios sobre o edifício do Ministério da Educação e Saúde Pública (MESP) que aprofundam as suas inovações de adequação climática e tecnológicas. No entanto, o edifício contém uma série de contribuições tanto no seu condicionamento ambiental quanto nas infraestruturas técnicas que não eram difundidas nos edifícios de escritórios construídos no Rio de Janeiro na década dos anos trinta do século passado. A adequação climática do edifício ao seu sítio é o tema mais conhecido, em particular pela utilização dos brise-soleil cobrindo a totalidade da fachada, desenvolvidos por Le Corbusier, mas que nunca tinham aparecido em uma fachada de um edifício daquele porte. Além disso, para obter uma iluminação artificial homogênea, foram colocadas luminárias de origem inglesa no teto de cada andar, criando uma luz uniforme, já que não existiam paredes divisórias que chegavam até o teto, conservando-se a unidade do espaço contínuo.
Roberto Segre et. al. O Ministério da Educação e Saúde Pública (1935-1945):
As inovações climáticas e tecnológicas. Internet: <www.docomomo.org.br> (com adaptações).
Tendo o texto acima como base e considerando os múltiplos aspectos a ele relacionados, julgue os itens a seguir.
O nível adequado de luminância ao qual o texto se refere é determinado, entre outros fatores, pelo equilíbrio das iluminâncias dentro do espaço físico e pela ausência de ofuscamento.