Um paciente com vinte e um anos de idade relatou ser portador de febre reumática desde a infância e que, há seis meses,passou a apresentar dispneia ao subir escadas ou correr. Ele informou que, há um mês, tem apresentado piora progressiva da dispneia, tendo, inclusive, apresentado um episódio de dispneia que o despertou do sono esta noite. No momento, ele se queixa de dispneia para realizar atividades habituais, como tomar banho ou caminhar mais de cinquenta metros. No exame físico, o paciente apresentou-se eupneico, acianótico, normocorado, com frequência respiratória de 20 incursões respiratórias por minuto (irpm), PA de 100 mmHg × 60 mmHg, frequência cardíaca de 104 batimentos por minuto (bpm), ritmo cardíaco em três tempos, além de ictus palpável no sexto espaço intercostal à esquerda, na linha axilar anterior. A ausculta revelou bulhas normofonéticas e sopro holossistólico de alta frequência e intensidade de 5+/6 no quinto espaço intercostal, na linha hemiclavicular à esquerda, e com irradiação para a axila esquerda. Os demais dados do exame físico não apresentaram alterações significativas. A radiografia de tórax mostrou um índice cardiotorácico de 0,6, com redistribuição vascular para os ápices, sinal do duplo contorno na área cardíaca e desvio do brônquio fonte esquerdo para cima.
Após a estabilização clínica do paciente descrito no texto, a conduta mais indicada para esse paciente será o