A figura do supervisor escolar surge, nas diferentes redes de ensino, de formas muito variadas. O próprio nome do cargo de supervisão escolar muda bastante, por vezes, até mesmo dentro de uma mesma cidade. Não obstante, tal realidade também cria muitas perspectivas distintas sobre o qual o papel da supervisão no interior da escola.
Para Antonia Medina, o supervisor deve buscar afastar-se de uma atuação linear, hierarquizada e burocrática da supervisão, que, além de comum em nossas redes, vem sendo, já há muitos anos, questionada pelos profissionais da educação, inclusive, pelos próprios supervisores escolares.
A fim de superar essa perspectiva burocratizada do supervisor, a autora sugere uma ação de supervisão centrada na prática docente, mas sem que essa se confunda com um processo de assessoria ou consultoria ao professor. Dessa forma, tanto o supervisor quanto o corpo docente terão o mesmo objeto prioritário de trabalho: a relação de ensino-aprendizagem.
Nessa perspectiva da supervisão escolar, o supervisor assume, sobretudo, um papel de: