Mais brasileira, mais tradicional, mais poética, incomparavelmente, é a festa de Nossa Senhora da Glória. O pequeno oiteiro da Glória, com a sua capelinha duas vezes secular, é um dos sítios mais aprazíveis, mais ingenuamente pitorescos da cidade. As velhas casas da encosta cederam lugar a construções modernas. Entretanto a igrejinha tem tanto caráter na sua simplicidade que ela só e mais uma meia dúzia de palmeiras bastam a guardar a fisionomia tradicional da colina.
(Manuel Bandeira. Fragmento de Crônicas da Província do Brasil. In: Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, v. único, 1993.p. 449)
A articulação sintático-semântica entre as orações do período grifado acima denota relação de