O desdobramento dos interesses particulares, sobrepondose aos coletivos, levou a uma situação paradoxal em grandes cidades: a comunicação visual encobriu os elementos urbanísticos da paisagem, tornando-se ela mesma a paisagem, e, no extremo, perdendo sua função original, que seria de comunicar. De modo progressivo, imperceptivelmente, a cidade passou a viver esta experiência de forma intensa, a tal ponto de confundir o conceito de comunicação visual com o de poluição visual. Por outro lado, em alguns locais — Picadilly Circus, Londres, e Times Square, Nova Iorque — a comunicação visual (anúncios luminosos) adquiriu status de cartão postal.

Carolina Bustos, et all. Leitura e análise da comunicação visual no
espaço urbano. Internet: < www.infodesign.org.br> (com adaptações).

    Por outro lado, nas últimas décadas as intervenções urbanas como o grafite conquistaram certo respeito e espaço na sociedade. O que antes era considerado apenas como ato de vandalismo agora é reconhecido como arte e já possui uma legião de fãs e praticantes. Mas é preciso distinguir entre grafite e pichação. No caso dessa última, ela normalmente é feita em local não autorizado, de forma rápida, sem técnica artística, visando confrontar a sociedade, seja por meio de frases de protesto, que até podem ter algum significado de cunho político, ou simplesmente para deixar uma marca, seja o nome, o apelido ou qualquer outro tipo de assinatura que identifique o autor.

Karina Chimenti. Grafitagem e Pichação: Manifestação Cultural ou
Vandalismo? Internet: < http://solteagravata.com> (com adaptações).

Tendo como referência os fragmentos de textos apresentados acima, assinale a opção correta a respeito de comunicação visual.