Um paciente de sessenta e sete anos de idade foi atendido em emergência hospitalar apresentando diminuição da força dos membros superior e inferior esquerdo, cefaleia intensa, vômitos e redução do nível de consciência, sintomas que se manifestavam havia duas horas. Segundo familiares, o paciente foi diagnosticado como portador de hipertensão arterial, mas realizava o tratamento irregularmente. Ao exame físico, apresentou-se torporoso, com pressão arterial de 212 mmHg × 124 mmHg e com frequência cardíaca de 78 bpm, apresentando, ainda, hemiparesia esquerda completa proporcionada, com redução da força muscular. Não foram observadas alterações significativas nos demais resultados dos exames físico e neurológico. O paciente apresentou saturação de oxigênio à oximetria de pulso de 94% e glicemia capilar de 114. O resultado da tomografia de crânio revelou imagem hiperatenuante na região parietal à direita.
Considere que o paciente do caso em apreço, logo após ter realizado tomografia computadorizada, tenha sofrido crise convulsiva generalizada, controlada inicialmente com a administração de diazepan endovenoso. Nessa situação, a fim de evitar a ocorrência de novos episódios de convulsão, a conduta terapêutica mais indicada é a administração de