Um falso dilema tomou conta do mercado brasileiro de trabalho diante da escalada sistemática de oferta de vagas e ausência de candidatos para preenchê-las. Importar ou não mão de obra de fora, eis a questão. Gastaram-se horas em debates e movimentos de resistência contra uma alternativa que parece inevitável. O caso da contratação de seis mil médicos estrangeiros para distribuí-los por regiões mais remotas do Brasil gerou uma celeuma sem-fim sobre a qualidade da formação desses candidatos, necessidade de testes adicionais de conhecimento, dificuldades com a língua etc. E no “deixa disso” esqueceu-se de abordar o básico: como resolver o problema do apagão de profissionais qualificados, em vários níveis de ensino, inclusive o técnico, que está prejudicando o desenvolvimento adequado da produção nacional?
(www.istoedinheiro.com.br, 24.05.2013. Adaptado)
Em sua argumentação sobre a contratação de mão de obra estrangeira, o autor deixa claro que.