Considere o conjunto arquitetônico do Museu do Pão, projeto de autoria do escritório Brasil Arquitetura (2008) e o seguinte poema de Augusto de Campos:
Eu defenderei até a morte o novo
por causa do antigo e até a vida o
antigo por causa do novo. O antigo
que foi novo é tão novo como o mais novo.
Analisando-se os princípios fundamentais desse projeto, é correto afirmar:
I. A dialética permanente entre tradição e invenção, somada à abertura crítica para assimilar e recriar linguagens e informações produzidas em outros cantos do planeta, é um traço central da cultura brasileira.
II. Tem-se de preservar o que de melhor cria-se e constrói-se em história, sob pena de aprisionar-se num presente desfigurador.
III. Tem-se de apostar no novo, porque ele é ingrediente fundamental de afirmação e de transformação das comunidades e do conjunto da sociedade.
IV. Nessa intervenção arquitetônico/museológica, tudo se tornou objeto expositivo: a estrutura dos edifícios, os fechamentos, o controle da luz, os passadiços, os materiais empregados, até os nichos para exposição.
Está correto o que se afirma em