Segundo o economista francês Thomas Piketty, autor do best-seller O Capital no Século XXI, “A combinação de inflação mínima e grandes superávits primários — ou seja, de arrecadação de impostos em valor superior ao dos gastos públicos — durante décadas pode funcionar, mas leva um longo tempo. Essa estratégia não foi adotada pela Alemanha e pela França — felizmente — após a Segunda Guerra Mundial, quando tinham uma dívida pública maior do que a atual dívida da Grécia. Recorreu-se, nesses casos, à inflação e a medidas excepcionais, mas também se recorreu à reestruturação da dívida, e toda a dívida da Alemanha foi anulada em 1953. É incrível que hoje digam à Espanha e à Grécia que a única solução é devolver até o último euro, quando se sabe que isso não vai funcionar”.
Internet: <exame.abril.com.br> (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens a seguir.
A União Europeia exige, desde 2002, que todos os seus países-membros adotem o euro como moeda oficial, medida que visa fortalecer as relações comerciais dentro do continente e evitar que se repitam casos como o da Grécia — país que usa o dracma, a moeda mais antiga do mundo em circulação.