Frederick Winslow Taylor foi o primeiro expert norte-americano em racionalização e eficiência no trabalho. Seu ideário de administração, embora seja do início do século passado, foi o primeiro “manifesto revolucionário” sobre o redesenho de processos de trabalho visando aumentos radicais de produtividade e é, de longe, o mais bem-sucedido de todos até hoje.
As pressões geradas pelo aumento da competição no mundo globalizado a partir do final do século XX fizeram que a busca frenética de aumentos em eficiência passasse a ser a prioridade número um de todo executivo. No entanto, ao contrário do que dão a entender propostas modernas, supostamente revolucionárias, o tema não é novo: surgiu em 1911 com a promessa de, já naquela época, alterar para valer as concepções predominantes no mundo do trabalho. Naquela época, não havia nenhum pensamento por trás do ato de trabalhar. Trabalho era ação pura; trabalhava-se apenas. Não havia metodologia, só força bruta. Os gerentes limitavam-se a estabelecer cotas de produção, não se preocupavam com processos. Era só “o que”, não “como”. O taylorismo é o germe de todas as propostas que vieram depois para formatar racionalmente o ato de se produzir qualquer coisa. Gerar resultados por intermédio de pessoas. Administrar.
Clemente Nóbrega. Taylor superstar. In: Exame, 24/9/1997 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item abaixo, relativo a abordagem teórica da administração.
Um órgão público, que preconize o respeito ao canal de comunicação e impeça cada setor de acessar outros níveis organizacionais diferentes dos que se encontrem hierarquicamente logo acima e logo abaixo, respeitando a autoridade única do nível acima, estará de acordo com os pressupostos de Fayol em seus princípios gerais da administração no que tange à unidade de comando.