O rateio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) não potencializa a sua capacidade de redistribuição de renda, beneficiando indistintamente os municípios pequenos, sejam eles pobres ou ricos. A conclusão é de uma auditoria realizada pelo TCU. O estudo mostra que cidades do Nordeste com população de 25 mil habitantes e com índices de desenvolvimento humano (IDHs) próximos a 0,5 (semelhantes aos do Camboja e do Paquistão) recebem R$ 300 per capita, enquanto, no Sul, municípios de 2 mil habitantes, com IDHs superiores a 0,8 (considerados altos), recebem R$ 1,6 mil per capita, ou seja, cinco vezes mais.
Correio Braziliense, 15/6/2009, p. 2 (com adaptações).
Julgue os itens subsequentes, relativos à estrutura e às ideias do texto acima.
Depreende-se do texto que o governo tem sido injusto com os municípios mais pobres, pois os municípios do Sul recebem até cinco vezes mais verba do FPM que os do Nordeste.